Cibercondríacos: cuidado com as buscas na internet sobre assuntos relacionados à saúde
Já ouviu falar em cibercondríacos?
São pessoas que procuram diagnósticos para os seus sintomas por meio da internet e passam a ficar aflitas e obsessivas com a possibilidade de terem uma doença.
Além desse mal estar, elas correm um sério risco de buscarem tratamentos nada assertivos ou totalmente inadequados.
Sim, você pode não ter nenhum quadro clínico e apenas se estressar com a busca ou então ter qualquer outra doença que sem a intervenção correta certamente só vai piorar a situação.
Portanto, nada melhor do que uma consulta com um médico ou profissional especializado e a realização de exames específicos, se for o caso, para ter certeza do que está acontecendo e da melhor forma de tratar, concorda?
Considerando a relevância do tema, fizemos esse artigo especialmente sobre ele.
Hoje, você vai saber mais sobre os cibercondríacos e os cuidados que precisa ter com as buscas sobre assuntos relacionados à saúde na internet.
Confira!
Os cibercondríacos são pessoas que ficam angustiadas e obsessivas com a possibilidade de terem doenças graves a partir de consultas feitas por meio da internet.
É claro que a web é um excelente meio de busca de informações e ela deve sim ser utilizada, mas quando nos referimos à saúde, a opção pode não ser tão assertiva (ou nada assertiva).
Afinal de contas, sabemos que existe uma série de dados confiáveis por ali, mas também uma infinidade de fontes nada confiáveis, certo?
Fora que sem uma avaliação precisa do paciente, feita por um profissional especializado e baseada em exames laboratoriais, não é possível garantir que uma pessoa tenha qualquer tipo de doença.
Cuidado com o Doutor Google
Doutor Google é um nome popular dado à busca de diagnósticos e tratamentos na internet.
Para você ter uma ideia, atualmente, 26% dos brasileiros recorrem a ele diante de um problema de saúde.
O número, inclusive, está bastante próximo das procuras por médicos em consultórios, que é de 35%.
Talvez isso se dê ao fato de apenas 25% dos brasileiros possuírem planos de assistência médica e 70% deles (muito mais) terem acesso à internet.
Seja como for, a prática é extremamente arriscada, sabe por quê?
Porque algumas pessoas realizam tratamentos por conta própria a partir dos seus “diagnósticos” pessoais.
Vamos exemplificar a gravidade da situação?
Se você colocar no Google os termos “dor de cabeça e sonolência”, vai acessar um site indicando que isso pode ser sinal de problema psicológico.
Até pode ser, mas sem a avaliação de um médico e exames adequados, como vai ter essa certeza?
Então basta ir atrás de um psicólogo ou fazer atividades que te deixarão feliz para as dores passarem?
Bom, essas ações são de fato importantes, mas talvez não sejam suficientes para amenizar um quadro de dores de cabeça e sonolência que surgiu há uma semana atrás, concorda?
O que fazer?
É claro que a primeira coisa a ser feita, caso você tenha qualquer tipo de sintoma, é procurar um médico.
De qualquer forma, as buscas pela internet não estão descartadas, mas elas devem ser feitas com extremo cuidado.
A dica é que acesse sites confiáveis, que de fato possuem informações precisas e assertivas.
Ainda assim, eles não são suficientes para diagnosticar qualquer doença.
Isso somente pode ser feito por um profissional especializado!
Nesse artigo, você entendeu mais sobre os cibercondríacos, aqueles que acreditam que podem fazer seus próprios diagnósticos por meio da internet.
Mas como garantir que de fato possuem determinada doença?
Sem a avaliação de um médico ou especialista, fica realmente difícil de saber.
Portanto, busque por fontes seguras e, dependendo da situação, marque uma consulta para que possa ter certeza do diagnóstico e realizar o tratamento correto!